terça-feira, dezembro 23, 2008

BALANÇO DO ANO


COISAS RUINS



- Não fui ao show da Madonna.


- Não viajei.

- Fui menos ao cinema do que gostaria.

- Li pouco.

-Fiz pouco exercício físico.

-Não emagreci o quanto gostaria.



COISAS BOAS



- Fiz 30 anos!

- Fiz muito boas novas amizades.

- Tive trabalho o ano todo.

- Trabalhei com o que amo fazer, que é estar em um palco de teatro musical.

- Amei muito a mesma pessoa com sentimentos e sensações diferentes, cheias de descobertas...

- Me conheci melhor e sei um pouco mais sobre meus limites do que sabia no ano passado.

- Tive mais prazer nas coisas que fiz porque me senti mais inteira e consegui estar mais presente, verdadeiramente presente em momentos simples e muito felizes.

- Aprendi a cantar melhor e a interpretar melhor com meus colegas.

- Aprendi a admirar a beleza das diferentes maneiras de ser das outras pessoas.




sexta-feira, dezembro 12, 2008



FIM DE ANO


Na revista Gloss o escritor catarinense Cristovão Tezza definiu muito bem, exatamente como eu me sinto nessa época de fim de ano. Aliás, muitas pessoas devem se sentir assim... É um momento em que bate "aquele sentimento estranho, mixto de ansiedade com uma espécie de alegria consumista".
É exatamente isso. Tem um lado lúdico, de esperanças e expectativas do novo tempo que virá e pra mim é possível sentir essa cheiro, essa vibração no ar, mesclada com algo de desequilíbrio, algo que não se contém, que normalmente desemboca no surto do consumo. Tem um lado bom essa ansiedade toda mas tem um quê meio melancólico. E pra mim essa melancolia está no ar nessa época. Eu noto, me incomoda um pouco, mas graças ao meu talento de rir da vida, em mim ela não pega.

Uma outra coisa, as luzes do fim do ano me fascinam! Em todo lugar há luzes piscando, coloridas, brancas, azuis! Na rua do meu namorado eu me sinto em uma espécie de Champs Elysés tupiniquim! Tem muitas luzinhas! Dá vontade de sair dançando passinhos de jazz no meio da rua!
Amo luzes de natal e de ano novo!

Quanto ao surto consumista como estou na falta de alguns objetos femininos indispensáveis eu já me deixei sucumbir um pouco. Comprei saias coloridas, blusas e anéis! Amo anéis!
Quero fazer uma lista do que foi bom este ano e o que também não foi pra fazer a do ano que vem em seguida.

segunda-feira, dezembro 08, 2008




Pra você, Felipe, meu amor :)

Toda vez te redescubro
Toda me descubro em você
Toda vez me entusiasmo mais
Toda vez te amo mais e mais

Da sua namorada pra sempre, da sua bunitinha

Julia :)

sexta-feira, novembro 28, 2008




My future home num futuro próximo...

quarta-feira, novembro 26, 2008

Loved it!

terça-feira, novembro 25, 2008

http://www.newsday.com/media/photo/2008-05/39106379.jpg


A BELEZA


Na edição especial da Revista Mente e Cérebro "Mente, cérebro e arte" é possível ler a matéria "O despertar da deusa" do filósofo Gábor Páal. Este título é estranho e faz parecer que a matéria é sobre auto-ajuda barata para mulheres com baixa auto-estima, mas não é. É sobre uma discussão interessante sobre o que acontece dentro de nós quando sentimos que algo é belo.
De forma rasa as pessoas só pensam na beleza ou feiúra estética e visual, principalmente do ser humano, da mulher mais especificamente. Mas a beleza e a feiúra transcendem anos luz o aspecto visual. A parte visual/estética existe, mas há muito mais que isso.

É a sensação de beleza quando uma amiga que você ama conta sobre sua vida amorosa e chora ao descrever suas dificuldades. É a beleza das palavras. É a beleza da lembrança de um cheiro. E tem a música!!!!!!! Tem o cinema! Tem a arte!!!!
Sabiam que uma sinfonia de Bach, uma trepada das boas e a contemplação do rosto de uma super modelo provocam a mesma sensação de prazer de que aquilo é belo, segundo pesquisa de psicólogos e neurocientistas? Uma boa conversa com uma amiga, a admiração que você tem sobre o modo inteligente como ela pensa, ou você mesma se sentir criativa, ter uma boa idéia, ler ou escrever um texto bacana, tudo isso provoca prazer pela sensação de que algo é belo.

Com a matéria da Mente e Cérebro também aprendi que não é à toa que o ser humano admira paisagens fluviais, tipo aquelas fotos de uma rede com o mar do Caribe ao fundo. É que ela nos remete inconscientemente a um lugar onde podemos ter água e comida.
Também achamos uma imagem bela quando há identificação. Não só quando nos espelhamos mas também quando há alguma ligação afetiva e emocional com determinado objeto.

Preciso frisar mais uma vez a beleza das relações. As relações de amizade verdadeiras, em que podemos ser inteiros e respeitar o outro em sua inteireza, em que podemos brilhar e admirar o brilho do outro sem picuinhas e competições pequenas. As amizades em que não precisamos ser mais que o outro por uma insegurança burra e mesquinha qualquer, são uma beleza. O amor das relações amorosas é belo também mas em geral é mais óbvio. Em outro momento abordarei a beleza do amor do meu ponto de vista não muito convencional.

Eu fico feliz de ter prazer com a beleza em muita coisa não óbvia, como o som de determinado tipo de salto alto quando pisamos no chão. Um "toc toc toc" que é lindo! O som das mãos da cozinheira apertando a carne cheia de temperos úmidos, uma conversa despretenciosa com uma velhinha desconhecida que você cruza na esquina do nada e ela diz mil coisas legais. Tudo isso é belo. A beleza está lá, está aqui, bem perto. Está do lado de fora e também, aqui dentro.


A feiúra


Mais do que um nariz pouco afilado, um dente torto, alguns quilos a mais ou uma cicatriz, um punhado de estrias, celulite e etc... existe um sem número de características que são muito feias e pouco consideradas. Acho por exemplo um tipo de insdiscrição muito feia. Normalmente pessoas curiosas demais cometem esse tipo de gafe, perguntar quanto você ganha, e mil detalhes que só dizem respeito à você. Julgar o outro é muito feio. Ser interesseiro, ser omisso, ser pobre de espírito é muito feio. Se alimentar de fofocas e cultivá-las é muito feio, é pobre, é um buraco tão fundo que precisa ser preenchido dessas coisinhas tolas.

Carência demais, insegurança, gente encrenqueira, falta de sinceridade, piti, fingir que não se importa quando você se importa, ser grosseiro, atacar o outro quando você é que está atacado consigo mesmo, falar demais, falar alto demais, tudo isso é muito feio. É muito mais feio do que um ser fisicamente feio, aliás, vale lembrar que esse critério é subjetivo. O que é feio pra mim pode não ser pra você e assim vice e versa


Julia (:


osb: Leiam o texto da Mente e Cérebro abaixo, é bem legal!



A beleza de sentir prazer com a beleza (ou o despertar da deusa, argh!)

Quem lida com criação deve entender como cognição e emoção estão unidas na experiência estética.

Todos concordam que a “fórmula” ideal para o desenvolvimento de um projeto de interface se faz com o equilíbrio entre conhecimento e estética. Além de aspectos como arquitetura da informação, usabilidade, navegabilidade e conteúdo consistente, importantíssimos nestes projetos, sabemos que a estética – o tratamento gráfico – desempenha um papel extremamente importante.

De fato, a questão sobre o que é ou não belo influencia diretamente muitos aspectos de nossa vida. Em seu livro O que é belo?, Gábor Paál tenta localizar este conceito em meio à estética e o conhecimento.

Enquanto os filósofos a relacionam principalmente com a arte e os psicólogos a vêem como pura sensação de prazer, para o leigo estética é pura questão de gosto.

A biologia evolutiva explica que os "ideais de beleza", pela vantagem seletiva que proporcionam, ficaram programados de algum modo em nosso patrimônio genético. É fato comprovado que as pessoas acham mais agradáveis regiões fluviais e lugares com vegetação verde e exuberante que desertos e montanhas escarpadas. Para nossos antepassados, viver naquelas áreas representava uma vantagem, pela facilidade de conseguir alimento e água e porque ofereciam defesa contra seus inimigos.

A psicologia experimental por sua vez deu origem também ao chamado campo da estética informacional. Pesquisadores demonstraram serem os padrões gráficos os que estimulam a capacidade investigativa do observador, isto é, aqueles capazes de despertar sua curiosidade.

Equilíbrio parece ser a palavra chave quando o assunto é estética. Figuras muito simples são monótonas; as muito complexas surgem como uma massa confusa que não desperta interesse. As figuras consideradas mais atraentes pela maioria das pessoas têm exatamente o nível de complexidade capaz de produzir no aparelho perceptivo estruturas de ordem superior, também chamadas de "supersignos".

Ou seja, um padrão dotado de beleza é caracterizado por um ótimo grau de densidade informacional.

Alexander Baumgarten, fundador da estética moderna, definiu a experiência estética como a forma "sensível" do conhecimento – em oposição à forma "racional-conceitual". Para ele o belo representaria o pólo oposto da razão.

Já Nelson Goodman, filósofo americano, em seu livro Languages of art, censurava essa separação estrita entre as esferas cognitiva e emocional afirmando que: "Colocamos, de um lado, impressões dos sentidos, percepções, deduções, hipóteses, fatos e verdade; de outro, prazer, dor, interesse, satisfação, reações emocionais, simpatia e aversão. Com isso tornamo-nos incapazes de perceber que as emoções funcionam cognitivamente na experiência estética".

Se a cognição e a emoção estão tão unidas, não faz sentido separá-las na experiência estética. Aquilo que nós consideramos belo não é sempre racional, embora a pura racionalidade possa ser muito bela. Mas uma coisa é certa, a eficiência e a elegância estão extremamente ligadas.

No entanto, apesar desta união entre emoção e cognição, existe uma diferença marcante: enquanto a alegria e o contentamento são sentimentos nebulosos, em parte inconscientes, de natureza visceral e não refletida, a experiência estética é mais consciente.

Podemos na maior parte das vezes identificar muito claramente o objeto que consideramos belo, algo que não ocorre com o sentimento de bem-estar, que percebemos de forma difusa.

Isso torna ainda mais difícil responder à questão sobre o significado do belo.

Apesar disto, vamos fazer uma tentativa. Vamos pensar em um objeto estético de qualquer espécie – uma interface, uma escultura, uma teoria científica, uma paisagem –apenas como um modelo formado por elementos individuais relacionados entre si.

A questão é: como deve estar arranjado esse modelo, como devemos percebê-lo, para julgá-lo belo?

Com este procedimento, praticamente todos os fenômenos de experiência estética descritos pela psicologia experimental podem ser classificados em quatro categorias:

1. Beleza do primeiro tipo.

Surge das relações dos elementos no interior de um modelo. Essas propriedades são a coerência, a simetria, o equilíbrio, a clareza, a simplicidade, a harmonia, a elegância, a unidade, a continuidade e – talvez o mais
importante – a adequação. Descrevem um certo tipo de ordem no interior de um modelo;

2. Beleza do segundo tipo.

Refere-se menos a um objeto e mais a uma relação pessoal entre o objeto e quem o contempla. Ou seja, ligação, familiaridade, confiança, empatia, ou a possibilidade de participar pessoalmente de algo. Pensamentos e objetos adquirem valor estético quando nos tocam pessoalmente, nos emocionam, quando refletem algo de nós, quando nos identificamos com eles de alguma forma, ou projetamos neles nossos pensamentos e emoções.


A beleza do segundo tipo está na base de fenômenos tão distintos como a simpatia, a sensação de pertencer a um lugar e também nossa predileção por teorias e idéias de acordo com nossa visão de mundo. Além disso, não é simplesmente a familiaridade que produz o valor estético, mas uma particular mistura do novo e do familiar;

3. Beleza do terceiro tipo.

Os critérios de beleza são estímulo, excitação, novidade, complexidade, mas também criatividade. É belo sentir-se criativo. A beleza não refere apenas a objetos, mas também a ações. Pode ser belo fazer novas descobertas, produzir arte, escrever livros, ou expressar as próprias idéias. A beleza dessas ações não depende tanto de o objeto produzido ter sido belo: a questão mais importante é se lidar com esse objeto foi uma experiência estimulante;


4. Estética elementar. Esta é a categoria que melhor corresponde à concepção da beleza como experiência sensorial e sensação de prazer. Nossa preferência por sons harmônicos, paisagens fluviais, rostos simétricos ou corpos bem moldados faz parte desta categoria. A característica central das teorias da estética elementar é que os objetos não possuem nenhum caráter simbólico adicional. Uma rosa, nesse aspecto, é realmente uma rosa, não um sinal de afeto, nem um símbolo romântico, nem uma metáfora para o florescimento e a decadência.

Estas quatro categorias nos ajudam a descrever as sensações estéticas em toda sua amplitude e, ao mesmo tempo em que nos fornecem uma nomenclatura para valores de beleza, deixam espaço para preferências individuais.

Este sistema de classificação dos valores estéticos tem também uma utilidade prática para todos os que lidam com a produção e divulgação de conhecimentos. Designers, artistas, jornalistas, publicitários, pedagogos ou cientistas podem e devem levar em conta os valores estéticos fundamentais, de forma consciente ou puramente intuitiva.

domingo, novembro 23, 2008


REVISTA BRAVO, DOMINGOS, E SAUDADES DESTE BARATO




Olá queridos! Samantha Abreu, Dani Faxina, Marina Monteiro e suas borboletas azuis! Ana Luisa da Caixa de Anadora, e outros tantos queridos que eu possa estar esquecendo de citar mas eu que visito sempre que posso...

Que saudades de lê-los! Que saudades de escrever e transcrever idéias e dessa vida blogueira. Fechei a casa por un tempos, me revi, me refiz, dormi mais, pensei, repensei tanta coisa...mas cá estou de volta!

Andei sem escrever por alguns motivos (em outra postagem falarei sobre o outros). Um deles bem significativo é que tenho me sentido cansada, um cansaço fisico e mental... já são seis meses de Noviça Rebelde no teatro musical, e embora me sinta satisfeita e feliz por fazer parte deste projeto grandioso, embora me sinta no trilho do meu caminho, o cansaço do corpo e a repetição me fazem pensar o tempo todo em férias now!!!!!

Enquanto as férias não chegam e não tenho tido tempo pra ler livros andei lendo revistas sobre neurociência (Mente e Cérebro) e psicanálise, psicologia e cultura e tive boas descobertas. Entre as várias matérias que li, tem uma sobre uma psicóloga e pesquisadora russa que estuda os graus de felicidade humana nos indivíduos e como até ganhadores de loteria (depois de um ano com a grana no bolso) se acostumam com a novidade e passam a ter o mesmo nível de felicidade dos demais. Tô sem tempo mas depois dou mais detalhes da pesquisa dela, bem interessante.

A outra ótima descoberta é que o diretor, ator, escritor e cineasta Domingos de Oliveira, de quem sou muito fã está com uma coluna na Revista Bravo!!!!!! Também encontrei um blog dele e destaquei um trecho sobre a descoberta de Domingos de para que servem os blogs. Ele resume muito bem e de forma bacana e sucinta bem à la Domingos de Oliveira. Destaquei este trechinho e vou colar o endereço do blog pra vocês entrarem, pois sei que muitos vão adorar!

"Blog
Outro dia compreendi o que é um blog. Por isso eu resolvi aceitar este por um mês.
É uma coisa muito mais importante do que eu tenho pensado. É um jeito das pessoas seguirem o pensamento das outras. Do jeito que ele é. Descontínuo. Desordenado. Casual. É uma espécie de diário do escritor do blog. Selecionado aquilo que pode interessar a todos. E a meta do blog é “fazer amigos e influenciar pessoas”, título de um livro do meu tempo que fez um sucesso danado, acho que foi o primeiro de auto-ajuda."


http://dodomingosoliveira.blogspot.com/2008/05/material-da-bravo.html


bienvenue moi!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

bisous a touts!!!!!!!!!!!!!!!!!!


domingo, outubro 26, 2008

DELE PRA MIM: DECLARAÇÃO DE AMOR DE FLOR AMARELA EM UM FUNDO VERDE


Hoje vivi uma incrível experiência alucinatória. Algo que me tirou do eixo, me deixou sem chão, desnorteado, desorientado, sem noção de tempo ou de espaço. Era uma imagem, inacreditavelmente linda e brilhante. Parecia uma flor amarela com pétalas muito fortes e marcantes. A flor se destacava de forma radical numa paisagem esverdeada. A relação entre a flor e o fundo verde trazia uma sensação de profundidade que me fazia querer mergulhar por dentro daquela imagem sem fim. Uma sensação alucinante de profunda beleza, força e intensidade....me vi perdido naquela imagem durante um tempo até que então voltei a mim e percebi o que estava acontecendo....eu estava deitado, num dia de sol, na praia de Ipanema, olhando os olhos da minha namorada....nossa! que privilégio.....acho que até agora ainda me sinto um pouco perdido.... Te amo muito!

Felipe




I NEED YOU (music and lyrics- Alicia Keys)


Na na na na na naaaaaaaa
No naaaa naaaa
Na na na na na naaaaaaaaa
Na naaaa naaa

The sand loves when..the waves come
The sky can't wait...for the light of the sun
So how could you...look me in my eye
And not see what ....what i feel inside
Tell me how could youuuu... doubt the fact that I
I love you...
I love you

Don't you ever...think like that.
Don't you ever...never do that?
There will never be two things...that go together better
Than you and me....

North needs south east needs west...
And no needs.. yes yes yes
Up needs down life needs death...
And no needs.. yes yes yes

I need you
I need you
I need you
You...I need you
Na naaaa naaaa

So how could you...look me in my eye
And not see what what i feel inside
Tell me how could youuuu... doubt the fact that I
I love you...
I love you

Don't you ever...think like that.
Don't you ever...never do that?
There will never be two things...that go together better
Than you and me....

North needs south east needs west...
And no needs.. yes yes yessss
Up needs down life needs death...
And no needs.. yes yes yessss

I need you
Oh baby I need you
Na naaaa naaaa
Everyday..I need you
Na na na na naaaa
You...I need you
Na naaaa naaaa
Hey hey Heyyyy
I need youuu
Na naaaa naaaa
Hey hey heyyyyy
Like the desert needs the rain
Like joy needs pain

Estou amando essa música que me foi apresentada pela minha grande amiga Marcela Mangabeira. Não sai do meu MP3 dia e noite. And no needs yes, yes, yeeeeeeeeeeessss!!!!

quarta-feira, outubro 22, 2008

Image of sleep - Photobucket - Video and Image Hosting

Dream image by punkybrewster06 on Photobucket




AI, QUE SONINHO BOM...

Meu sono estava muito atrasado na última semana... trabalhei muito e dormi pouco. Pra mim o mais importante pra todo o resto da vida acontecer, ou seja: estar feliz acordada, bem disposta, com vontade de ir dançar, cantar bem (com a voz boa e descansada), querer transar, ter vontade de fazer exercício, querer sair com uma amiga e papear um tempão... nada disso funicona se eu dormir mal ao longo da semana. O cansaço acumula e a qualidade de vida vai pro ralo.




1045537808_pingbeauty.jpg (JPEG Image, 800x600 pixels)





De ontem pra hoje dormi de 2h da manhã às 9h30 quando meu namorado acordou aqui em casa pra ir trabalhar... tomei café... capotei às 11h e só acordei :0 às 16h... beeeem descansada.




NF34_sleeping-woman-070724.jpg 475×350 pixels




Almocei, fui ao salão fazer as unhas e de noite pude cantar com o novo coral do qual estou participando, com a voz boa, com a alma tranquila, sem aquela dor de cabeça chata das noites mal dormidas anteriores. Que soninho boooommm...






Untitled




Eu amo dormir e dormir pra mim é um tempo precioso e necessário pra vida desperta acontecer inteira e plena. Então pra isso vale usar cherinho de lavanda pro quarto, lavanda do sono pro corpo e pra alma, leitinho quente, beijo de boa noite de namorado (e outras cocitas más), travesseiro de pena de ganso, edredon macio, cama queen, 4 travesseiros e mais umas almofadinhas e relaxamento interno. Soninho bom, muito bom. Boa noite... zzzzzzz....







quinta-feira, outubro 16, 2008

http://static.flickr.com/30/40774288_7cb58d99ad.jpg

Adoro correntes, acho que elas tem uma simbologia interessante de algo forte, que nos prende, e que nos enfeita, nos enfeitiça... ando atacada com correntes douradas, aquelas bem ao estilo rapper. Já tenho umas bem bonitas, mas estou atrás das douradas...

beijos e inté!

quarta-feira, outubro 15, 2008


Ai, que delícia!


Se eu pudesse eu almoçaria e jantaria um cone todos os dias da minha vida. Esse enroladinhos com atum, salmão, arroz, mel, cebolinha, camarão, shitake e outras delícias tiram o meu sono. Quando me dá fome, em que comidinha eu penso? Pior do que ser meio carinho pra comer todo dia são as calorias extras. É um alimento relativamente light. Mas só relaticamente mesmo (se comparado a um fast food clássico). Isso porque o peixe tem o mesmo valor de pontos que a carne vermelha, já que o peixe é escuro, então isso desconta muuuitos pontos dos meus 24 diários.

Também sou meio viciada em raiz forte e confesso minha tara de botar bastante só pra ficar com aquela ardência (é algo diferente, pimenta eu já não gosto) até chorar com aquela sensação que a cara tá vermelha e os olhinhos lacrimejando. Como diria Fernanda Gabriela, adooooooooooorooooooooo!!!!!! Eu também, eu também, eu também!!!!!!!!!!

Ontem fui comemorar o aniversário do meu boy e... Cone Lounge, aff... uma delícia de lamber os beiços, adoroooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!! Hoje já retomei o controle :)

segunda-feira, outubro 13, 2008


FFFFOUND!


O SABOR DA FOLGA PREENCHIDA DE VIDA, DIVERSÃO E VARIAÇÃO



Depois de uma bateria pesada de Noviça (duas sessões sábado e duas no domingo), minha folguinha está chegando e vai me fazer muito muito feliz fazer coisas simples e corriqueiras como ir ao salão fazer as unhas, pintadas com um vermeho bem vermelho (dos pés e das mãos porque eu mereço)....

Farei depilação feliz da vida e estou tão animada pra ficar zerada e limpinha, que a dor é o menos. Quero ficar linda pro meu namorado que estava de viagem e eu verei só depois de amanhã...

Irei ao shoping renovar minhas make-ups, vou estudar músicas queridas e velhas connhecidas para un novo grupo vocal que vou entrar, vou pra academia suar no Spining com muito prazer. Vou comprar presentes pro meu namorado e cosméticos pra minha pele.

Vou almoçar um comidinha saudável, ver novela repeteco sem culpa, talvez dar uma dormidinha no meio do dia e ser feliz! Tenho meu dia só pra mim! Iupiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Folga tem gosto de variedade e de diversão, aqui vou eu!


Beijos a até a próxima!

Julia Porto :)))))




“CANSO MENOS, ME DIVIRTO MAIS, CONSTATANDO O ÓBVIO: TUDO É PROVISÓRIO, INCLUSIVE NÓS.”
Martha Medeiros.

sábado, outubro 11, 2008


Amy Winehouse by *GwEn_*

"Isso de querer ser
exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além".

Paulo Leminski.

sexta-feira, outubro 10, 2008



water Pictures, Images and Photos


Just like you do

(Carly Simon, music and lyrics)

If you think you're alone
that you're the only one who is afraid
Let me tell you, I feel just like you do
And sometimes I stand back
From desires and dreams I don't understand
They overwhelm me

I feel just like you do

Chorus:]
I feel just like you do
I feel just like you do Just like you do
Just like you do

I feel just like you do
Just like you do
I feel just like you do

And when it comes to love

You want me to be the one to say
The words: I love you
But I feel just like you do
But let's try to return
To that brave innocence we once knew
I wish you were an ocean So I could jump into you and feel just like you do
I feel just like you do, just like you do, I feel just like you do...


ocean dive in Pictures, Images and Photos

quinta-feira, outubro 09, 2008

makeup

I am me

quarta-feira, outubro 08, 2008

Photobucket

Essa pilha que não passa, essa insônia que não cessa... need to sleep...


livinginthisfairytaleworld's Xanga Site

A INTIMISTA


Samantha Abreu colore a cena blogueira e eu sou muito fã

Adorei essa frase da Clarice Lispector, que descobri através de uma das melhores blogueiras da atualidade, dona dos blogs Haute Intimité e Mulheres Descontroladas. Me identifiquei muito. Amei! Ah! Tem também o Versos de Falópio, que é ótimo e ela também é uma das escritoras entre outras ótimas! Confiram, que é imperdível!


"Escrevo porque sou uma desesperada e estou cansada, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias."

Samantha Abreu (essa frase podia ser dela)

Autoria principal: Clarice Lispector
Креативные работы от Rosie Hardy (100 фото - 11.04Mb) » 2photo.ru - Фотоблоги интересных людей



A Dor Das Coisas Que Passaram


Morro de saudade

De Adriano Silva para a revista Vida Simples

Eu me sinto examente como ele. Me angustia projetar agora a saudade que vou sentir amanhã... e tudo mais que ele escreveu nesse texto. Me identifiquei muito com a forma que o escritor se sente. Esse texto é lindo de morrer.

Leiam até o fim, por favor. Mesmo com um nó na garganta, mesmo com o coração na boca, mesmo com os olhos marejados ou até no pranto. Outro dia tive uma baita crise de choro no meio da leitura deste texto, inventei de ler pro meu namorado e desabei. Ainda assim é lindo, duro e real.

Beijos Julia Porto

por favor leiam

Às vezes sinto nostalgia do que estou vivendo. Projeto agora a saudade que vou sentir amanhã. Sou nostálgico desde que me lembro. Tenho esse hábito de cultuar o passado há muito tempo. Com 9 anos chorei de saudade do ano em que tinha 7. Foi minha primeira crise de nostalgia. Percebo somente agora, enquanto escrevo, que o objeto daquela saudade precoce coincide com o último ano em que meus pais viveram sob o mesmo teto. Não me lembro de aquela saudade ter sido especificamente de ver meus pais juntos ou de enxergar a gente como uma família tradicional. Mas vai saber.

Desde aquela época é assim: tudo o que passa me dói muito. Uma dor funda, cálida, quase gostosa de sentir. Minha saudade não emerge apenas dos momentos bons. Qualquer passagem que tenha marcado minha trajetória, e que viva em mim como lembrança, tem o potencial de gerar um sofrimento nostálgico.

A dor da saudade é um evento físico. Um sofrimento pontiagudo que arrocha o peito, fecha a garganta, impõe uma bruta vontade de chorar sozinho. A saudade traz em si um escárnio: não há remédio para ela. E lamentar não adianta: não é possível voltar no tempo. A saudade é um desejo que, quanto mais fundo, mais impossível é de realizar. É um jeito que o tempo tem de nos dizer que ele é uma via de mão única e que as perdas que são irreversíveis.

Às vezes sinto nostalgia do que estou vivendo hoje. Projeto a saudade que vou sentir amanhã do que está acontecendo agora. E já começo a sofrer. Minha capacidade melancólica chega a esse ponto. Ao menos, ela me impele a tentar viver ao máximo o presente. Porque a pior saudade é a daquelas coisas que você não viveu. A pior nostalgia é a daquelas coisas que você não fez. Aí o sentimento de impotência cresce, a sensação de que não é possível voltar fica mais insuportável. Ainda assim, já passou pela minha cabeça a seguinte questão: não será melhor viver menos intensamente, como estratégia para ter menos coisas do que sentir saudade no futuro?

Mas a saudade não é exatamente um desejo de voltar. A nostalgia não é a contrapartida de uma sensação de que a vida era melhor antes. A saudade, portanto, não é uma tentativa de instaurar o passado em detrimento do presente. A nostalgia é, antes, um jeito de tentar se agarrar em alguma coisa que suavize a queda livre.
Minha saudade é diáspora. São os amigos fundamentais que você teve um dia, que você amou tanto, e que hoje nem sabe por onde andam, o que fazem, quem são. E que você nunca mais verá. Saudade é esse sentimento cortante de perda, de desagregação, de desconexão, de amputação das coisas que lhe são mais caras.

Saudade é o irmão que você amava e que se foi para nunca mais voltar. É a memória do seu pai ficando a cada dia mais distante, mais difusa, menos real. Saudade é o desejo de poder abraçar de novo sua avó, e lhe dar um beijo e sentir outra vez a maciez dos seus cabelos. Saudade é a dor sem chance de solução de todas essas impossibilidades.

Minha saudade é também o desejo, igualmente irrealizável, de voltar a ser aquele menino que via o mundo com doçura e cor, ao lado do irmão, em cima do colo da avó, de mãos dadas com o pai. Saudade não é só a falta dos outros. É a falta da gente mesmo, do que fomos, dos grandes momentos por que passamos. É o vazio deixado por um tempo que não existe mais, quando várias portas que se fecharam com o passar dos anos ainda estavam abertas.

Minha saudade também tem um pouco de covardia. Porque o amor ao passado é o amor a um tempo dominado, conhecido. Enquanto o presente implica riscos, desafios e exige esforço, e o futuro é um espaço disforme com tudo por construir, o passado é um refúgio sereno e controlado. Especialmente porque a memória edulcora tudo. Mesmo as lembranças que não são tão boas ganham, com o tempo, um belo incremento de sabor e harmonia. O que os nostálgicos cultuam são geralmente visões idealizadas do que passou.

Minha saudade é vertigem, é mudança. É perceber que não é possível congelar nenhum momento no tempo. Tudo está passando. Eu, você, nossos pais, nossos filhos. Saudade é tentar trancafiar perto da gente aquilo que amamos, é tentar interromper os fluxos para eternizar numa fotografia aquilo que nos faz falta. Saudade é essa vontade de estar junto, de ficar junto, de ficar mais, de parar o tempo para que a gente não precise se separar nunca.

Minha saudade é uma reação desesperada a esse fluxo inexorável em direção ao esquecimento. À medida que a gente avança na vida, vai deixando um rastro de emoções para trás. São as marcas que deixamos pelo caminho - e que o tempo se ocupa de apagar. Há situações fundamentais, que definiram quem eu sou hoje, que já não têm condições de acontecer, de se repetir. O apego ao passado é também o desejo de continuar vivo, de estender a vida, de não deixá-la correr tão impunemente para o fim. É um jeito de dizer: "pára, dá meia-volta, eu quero descer, ficar um pouco mais, voltar atrás, viver de novo".

Esse é o desespero, para os nostálgicos. Cada recordação querida surge, gera uma faísca, dura um átimo e vai embora para sempre. E cada uma dessas perdas nos lembra que é exatamente isso o que está acontecendo conosco. E a angústia que você sente diante dessas lembranças será tão particular que você não conseguirá dividi-la com ninguém. A saudade será sempre uma dor confinada dentro de você. Um sofrimento pessoal e intransferível. Que a gente carrega como sina.

Adriano Silva é escritor, jornalista e autor do romance Homem sem Nome.

terça-feira, outubro 07, 2008

MY BODY WANTS TO BE ME


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Este é título do meu terceiro blog "My body wants to be me" onde eu conto minhas aventuras de minha nova rotina de exercícios e da dieta do Vigilantes do Peso rumo à uma vida mais saudável.
É um espaço bem diferente do "Barato Secreto" e do Máquinas Desejantes", mas não menos bacana e instigante. Estou amando meu novo filhote! Essa história de blog é mesmo uma cachaça! E eu amo!

Entrem e confiram!

Beijos

Julia Porto




Estou amando este site "The Barbisms". São paródias sobre questões femininas, como masturbação, sexo em geral, o "ser bela", a dita "perfeição" da Barbie, que o artista DM Howard aborda com um tom de ironia, mostrando a a eterna diva das meninas e das adultas como eu, como uma mulher bela, mas com sentimentos humanos, contrariando a fama de burra- fútil que sempre lhe foi atribuída. Ele mostra que ela não quer só ser um corpinho bonito e ser rica. Aqui ela está pouco se lixando para as aparências. Mas definitivamente não quer ser apenas inteligente. Quer ser intelectual, gostosa, gata e linda. Afinal, se podemos ser lindas, gostosas e inteligentes porque nos contentarmos?


Mesmo que seja apenas uma boneca, a Barbie do The Barbisms é uma mulher bem resolvida como eu. Ela é livre para dizer o que pensa, ri dela mesma, e dá pra sentir que ela não veio ao mundo à passeio, quer se curtir ao máximo tirando o melhor de si.

Palmas pra ela! Entrem no site porque é muito muito muito divertido!

Beijos

Julia Porto

terça-feira, setembro 30, 2008



Scary Gothic Girl wallpaper

A RAIVA


A raiva é um sentimento maldito. Todo mundo diz que sentir raiva não é bom, que é um sentimento feio e negativo e que não faz bem. Outro dia eu estava pensando nisso e pensei: "por que marginalizar a raiva?????" É um sentimento como os outros. Entendo que não deve ser cultivado, mas uma coisa é não cultivar, outra coisa totalmente diferente e negativa é encobrir, sufocar, ignorar e negar um sentimento que é humano. Talvez até mais genuíno do que os outros por sua característica intensa e irracional.

Eu, que sou uma pessoa de sentir raivinhas aqui e ali, fico muito enraivecida com essa coisa de que ninguém assume que tem raiva (mentira porque todo mundo sente). E nos dias de hoje não se pode mais sentir raiva. Todo mundo deve fazer ioga, ser feliz o tempo todo e tomar suco de luz. Vão pra puta que os pariu.

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A raiva em si não é mesmo um sentimento nobre ou bonito. Mas você não é feio porque sente raiva, a raiva é que pode até ser feia porque é um descontrole, um sentimento de paixão (pathos) desmedida.


Mas o fato é que mais ou menos feia, ela está lá. Minha sensação é que ela pulsa na nossa sociedade, de forma encoberta, meio na sombra das coisas, e que é um bomba relógio.

Minha parte eu faço liberando da maneira possível a raiva que sinto com as injustiças, com a raiva que tenho com a raiva alheia, com o que não sai da forma que planejei. Tento sempre que a minha raiva roçe ao menos suas mãos nas mãos da paciência, que é tranquila e segura e joga sempre na cara da raiva uma nuvem de algoção doce de segurança, sempre em silêncio, claro.

O silêncio comunica muito. Pra mim é a língua dos sábios. Eu não sou sábia e estou ok com isso, mas admiro muito. Tenho ensaiado silêncios e isso poupa muita energia gasta em vão.

Pra mim a raiva é o sentimento mais intenso de todos. Não estou defendendo que é um sentimento bom de sentir, mas é fato que se o dono da raiva tiver alguma inteligência de ao menos percebê-la com clareza, ele pode transformá-la em algo construtivo, que some.
A energia dá raiva pode movimentar a vida da gente para o bem, basta aprender a canalizá-la.

Já quase comprei um saco de box pra socar minha raiva nele. Mas desisti, é muito bruto e feio. Só quero se for rosa, ridiculamente rosa e infantil pra segurar a onda dos socos do meu ódio vermelho. Me irrita eu gostar de rosa mas eu gosto e foda-se.


Minha mãe diz que sou raivosa, acho que sou mesmo. Meu namorado também acha...

Só não é bacana jogar a raiva no amiguinho, ou então, se você não resistir, peça logo desculpas pra ele.

[raiva.jpg]


Falar demais de si agredindo os outros é jogar sua raiva no amigo, isso é feio, é mais feio revelar sua raivas pro amigo de forma agressiva do que a raiva em si.

Minha última sessão de análise foi resumida pela minha analista da seguinte forma:

"Você disse várias vezes "TÔ PUTA", "FIQUEI PUTA" "ME DEIXA PUTA"".

Ok, eu estava puta com várias questões, situações e pinimbas.


RAIVA E TESÃO

Raiva em sua milésima potência é tesão. Não tem jeito. É muito revelador isso que estou dizendo, mas dane-se. Foda-se. Sou raivosa mesmo. Sou linda e sou raivosa. Meu namorado tem tesão nas minhas raivinhas e ele lida muito bem com elas.

GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Caralhoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A raiva é obviamente vermelha, não tem jeito.


domingo, setembro 28, 2008







Jacek Yerka é um Polaco com 55 anos que muito cedo começou a sua incursão pela área artística. Oriundo de uma família virada para as artes - ambos os pais frequentaram a Academia de Belas Artes - toda a sua infância esteve rodeado de materiais que cativaram a sua atenção para o desenho e pintura. As suas primeiras memórias de infância são unicamente esboços, cheiro de pinturas, tinta, papel e pincéis.

O trecho acima foi retirado deste blog.

http://blog.uncovering.org/archives/2008/01/os_mundos_de_fa.html


Estou fascinada com a obra de Yerka. Seu "mundo da fantasia" é rico e nada óbvio, são poços, relógios, árvores, sinais de trânsito, bichos-casa e castelos.

Ele faz uso de forma magistral da mistura de planos, superfícies, fundo, planos sobrepostos, chão, teto... gramados de florestas que são também tetos de arranha-céus. É simplesmente lindo.

Pra ele, assim como pra mim, o mundo tal como existe não basta.

sexta-feira, setembro 26, 2008

MÁQUINAS DESEJANTES


O meu outro blog "Máquinas Desejantes" está de volta...

O desejo não cessa de efetuar acoplamentos de fluxos contínuos... o desejo faz escorrer, escorre e corta...


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http://maquinasdesejantes.blogspot.com/


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quinta-feira, setembro 25, 2008

THE BARBISMS

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terça-feira, setembro 23, 2008

SEM LIMITE

Critíca-se por aí a falta de limite das crianças. Reclama-se dos adolescentes criados sem limites. Nem adultos escapam da exigência geral. Impõe-se leis rígidas contra o consumo de álcool, fecham-se as casas de jogo, grita-se contra as drogas. Um submundo de tensões mais clandetinas aqui, menos ali, atrapalha a expectativa de um mundo ordenado. Tudo que se diz contra os excessos é em nome do limite.


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De tanto exigir limites no cotidiano, ficamos surdos para nossos próprios gritos. Onde foi parar o bom senso? Quem pensa no porquê de tantas imposições? A rigidez das atitudes é a resposta fácil no desespero. O desepero é o descaminho que se explica pela falta de limites, e pela tentativa de criá-los, a cada vez, pela força. É o limite que ficou sem limite. A excessivsa proibição nos torna incompetentes para a vida.


ONDE ESTÃO?

Para muitos basta dar limites para uma boa educação. Como se a experiência do limite sozinha pudesse ser a salvação para alguém que se perdeu. Um não dito em tom solene aqui, aqui ou colá, e estaria feita mágica. Sabemos que não funciona assim. Professores contam com soluções vindas de casa. Pais desatentos ou ocupados esperam que os limites sejam produzidos na escola como se isso fosse tarefa da educação formal. A tarefa de dar limite é uma das tantas que esperamos dos outros. Todos sabemos que ela dá muito trabalho. Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. Mas, no fundo, talvez a preguiça de agir demonstre mais que cansaço ou descaso.
Talvez não confiemos na possibilidade de que um limite seja a resposta para nossos problemas, na educação, nos relacionamentos, pois nós mesmos não nos damos limites. Somos auto-indulgentes, autopiedosos, sempre prontos a perdoar as nossas falhas. A revolta contra as leis é um claro sinal de que não vemos vantagens dos limites para nós mesmos. A culpa-e o problema -costuma ser dos outros.


SINÔNIMO DE FORMA


Aristóteles dizia qua uqalquer coisa não existe para além do limite. Tudo que existe precisava de um limite para existir. Para saber o que algo é e onde está, usa-se a noção do limite. Limite é sinônimo de forma. Não podemos aber o que é uma casa senão reconhecemos seus limites concretos, que são, afinal, formais. Até a beleza era entendida como uma espécie de limite. Toda a nossa maneira de ver o mundo depende desse conceito.


Em termos éticos, os antigos entendiam o limite como autodomínio, capacidade de controlar as próprias paixões (mais tarde chamadas de pecado), de viver no meio-termo. Qualquer ação depende de limites no espaço e no tempo.

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O RESPEITO

Todo limite é uma experiência que se formula na relação com o outro. Entre mim e o outro há sempre um espaço imponderável. Nesse vazio entre "eu e tu", a melhor coisa a ser colocada é o respeito. Se o limite é a experiênci que permite saber até onde se pode chegar e, com sorte, a protetora dor de saber aonde não se deve ir. o respeito é única de todas as experiências que não pode ter limite. Porque respeito é o modo de olhar para o outro de modo positivo, ver nele sua potência de ser, como alguém que, mesmo me sendo próximo, carrega em si algo que não pode dizer sobre si mesmo para mim, e, por isso mesmo, será sempre intocável.





A total ausência de respeito pelo outro é o que caracteriza a figura do perverso. O perverso é aquele que por algum motivo, rompeu com o limite. Ele vive da crença de que é capaz de submeter o outro. No entanto, mesmo quando destrói o outro, não deixa de enganar a si mesmo. Ele vive da crença de que tomou posse de sua vítima, mas é apenas uma crença. A crença é sustentável apenas enquanto a vítima sustenta a posição do perverso. Em momento algum, no entanto, ele atingirá, o âmago da outra pessoa.

O perverso é um eterno logrado. Um frustrado que ilude o outro pelo medo. Quem se deixa levar é tamb´me iludido. E frustrado porque é impossível atingir o fundo irreconhecível de cada pessoa. Aquilo que justifica que somos seres humanos e que podemos sempre chamar de dignidade. Só esse olhar pode aniquilar uma olhar e uma atitude perversa. Limite é, no fundo, o lugar inatingível de cada um.


Márcia Tiburi, filósofa, escritora e artista plástica.

segunda-feira, setembro 22, 2008

O DEFINITIVO

dia-de-los-muertos-art-rj2-.jpg (JPEG Imagen, 400x501 pixels) - Escalado (99%)


Tenho medo do que é definitivo. Um bom exemplo é que quero me casar mas não sei se quero pra sempre. E isso não tem a ver com gostar menos do pretendente em questão, na verdade é medo do desconhecido. A vida muda, e eu não sei como é dividir uma casa com meu namorado. Não sei se gosto disso ou se não gosto. Mas incomoda esse "não sei".

Continuando minha filosofia interna: como posso saber se vou querer estar morando com alguém pra sempre? Estar com alguém pra sempre, ao longo da vida, me parece bem bom. Mas assim... usando o mesmo banheiro e acordando todos os dias...??? Não sei (carinha de dúvida) ...

Eu sei que quero me emancipar mas essa questão vem sempre acompanhada da pergunta "casar ou não casar". Sim, eu me adianto muito no tempo, meu namorado nem se esquenta e nem pensa nisso. É um pouco mais novo e está em outro momento. Mas como penso em sair da casa de meus pais eu penso nisso sempre com uma espécie de settinha apontando pra essa parte- se vou morar junto com o boy ou não, se vou casar com pompa e circunstância ou se
seremos um casal moderninho que cada um mora na sua. Não descarto. Acho que vale o molde que for desde que estejamos felizes. O fato é que tenho medo que aquelas pequenezas, de contas, pia com louça, banheiro com roupa no chão, acabem por minar meu romance.

Mas está no inconsciente coletivo feminino essa questão "casar ou não casar" muito mais do que to be or not be. Dessa do Shakespeare eu já passei porque já tenho uma boa definição pessoal de quem sou, dos meus princípios, e de como me sinto, que é relativamente estável, de modo que já fico tranquila de saber quem eu sou e isso leva à uma outra setinha para o que eu quero. Isso não tira meu sono. Deixa eu explicar, sei o suficiente sobre mim para uma mulher de 30 anos, mas tenho lá meu receios. Você deve estar pensando: "nem se esquenta, se ele ainda não pensa nisso.." Mais eu penso uai!

Me pego pensando que situações muito definitivas me incomodam. Acho que o que deve haver de mais defnitivo na vida de uma mulher é um filho. E esse capítulo também está em aberto em minha vida, embora eu já saiba que se isso se der vai ser daqui a uns dez anos, porque a conquista de minha estabilidade profissional e financeira está na frente.

Acho que o fator "filho" é mais definitivo mesmo. Casamento tem esse peso mas todo mundo sabe que se não tá feliz... separa...

E filho é definitivo desde a hora em nasce, porque com ele nasce em você uma mãe que nunca existiu e a partir dali você será mãe pra sempre, nasce também um pai, avós, tios.

O casamento, não é possível decretar que será definitivo. É que nem o homem da vida da gente. Você não determina que ele é ou não. Claro que as mulheres têm parâmetros diferentes do como se relaciona com ela e como vai ser o homem da vida. Pra mim aquelas paixões arrabatadoras são o de menos. Em geral nos tiram do prumo e nos fazem sofrer.

Acho que o homem da vida vai aos poucos ocupando o lugar de "o homem da vida". Ele simplesmente está lá sempre com você e você o ama, sente prazer, se sente cuidada e acolhida.
O homem da vida também compartilha e vibra com suas escolhas. Bate palmas pra você e compreende quem você é e ama quem você é. O meu homem da vida ajuda e se responsabiliza por seus compromissos com você e com a própria vida. O homem da vida ou ganha dinheiro ou corre atrás de ganhar, pra vida se definir mesmo que não seja definitiva.

Tenho medo do que é definitivo... Ao escolher a figura pra ilustrar o texto eu escolhi essa caveira colorida, eu não sabia o que ela significava, mas fui procurar. Ela é um símbolo que representa o dia dos mortos na Espanha. Eu fiquei quebrando a cabeça pra pensar em coisas definitivas e s[oe veio "filhos" e "tatuagem".

Mas ainda mais definitiva que tudo é a morte e talvez por isso eu tenha demorado a pensar nessa parte. Falo melhor disso em outro momento.

sábado, setembro 20, 2008

MAYSA MARAVILHOSA










Estou muito animada para a estréia da mini-série "Maysa" que estréia em janeiro de 2009. Para completar minha felicidade duas grandes amigas estão participando desse projeto lindo e audacioso. A Mari (Mariana Torres) como pesquisadora da equipe do Manoel Carlos (autor e novelista) e Gêge (Germana Guilhermme) como preparadora vocal da atriz Larissa Maciel.

Ela vai dublar a Maysa, já que a voz da cantora é muito marcante. Mas o interessante é que ela convenceu o Jaime Monjardim (diretor da série e filho de Maysa) que a atriz deveria aprender a cantar porque ao apenas dublar ninguém é capaz de expressar com verdade que está realmente cantando quando sua voz não está sendo emitida. Em um segundo momento Germana convenceu ele de que ela deveria não só cantar de verdade, mas gostar da própria voz. Sim, claro, quem não gosta da própria voz não consegue passar que sente prazer ao cantar. E a Maysa arrasava, era uma puta intérprete e cantora.

Tenho certeza que a mini-série vai ficar linda! Estou em cólicas pra ver, e a semelhana da atriz com a diva é algo incrível. Com o mago das transformações de make-up, o maquiador maravilhoso Fernando Torquatto, a Larissa está igual a Maysa!!!!!!!
Estou muito orgulhosa da Mari,, minha pesquisadora predileta, te amo, amiga!!!!

E claro, parabéns Gêêêêê!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! A preparadora vocal mais fodona de todos os tempos! Te amo muito também!
Em todas as cenas nas quais Maysa está cantando, Larissa Maciel, que interpreta a cantora, conta com a preciosa ajuda de Germana Guilhermme, preparadora vocal que acompanhou a atriz durante os meses anteriores às gravações. Germana, que não tira o olho de Larissa quando ela está cantando, não poupa elogios à nova amiga: “ela está excelente!”.
Eu amo a Maysa e seu jeito corajoso e sua fibra de cortar os pulsos, de se jogar, de se embriagar, de amar e ser tão linda e de cantar! Se um dia eu tiver uma filha vai ser Maysa.

Link para conferir o diário das gravações:

segunda-feira, setembro 15, 2008

A imagem “http://unix.wmonline.com.br/fireworks/artigos/matrix/esquema_33.jpg” contém erros e não pode ser exibida.


BÓCIO CRIATIVO


Hoje acordei acometida de "bócio criativo". Primeira informação relevante: eu tenho um *bócio. Ele está mais presente do que nunca desde que descobri em uma visita ao meu médico que ele existe e que pode estar ligeiramente aumentado devido a um desequilíbrio na tireóide. E olha que não tenho nenhum papo, nem papada, nem um aumento visível (esqueçam a foto bizarra do link porque aquele é um caso crônico limítrofe).

Meu papo verdadeiro é interno, um papo sério que eu travo comigo, internamente. Isso ocorre quando tenho surtos criativos... é divertido mas um pouco desesperador porque meu pensamento me arrebata em forma de palavras. É bonito. Meu pensamento desceu (ele desce que nem menstruação) high-tech, a sensação é de que as palavras caem como num mundo de Matrix, em uma espécie de download: as palavras caem de forma veloz, verdes, se encaixando, com aquele som digital. E mesmo em um dia como hoje, de folga, com essa chuvinha fina lá fora, eu podendo dormir até tarde sem culpa, meu criativo bócio me empurrou rumo ao computador às 9h! :0

Minha saga criativa desta segunda começou já na cama. Juro que tentei dormir e deixar pra lá, mas não deu. O escritor e sociólogo italiano Domenico De Masi definiu o momento em que precisamos ficar sem fazer nada (literalmente nada) pra vida fervilhar dentro da cabeça, produzir idéias, novos pensamentos e projetos de "ócio criativo". Esses termos prontos e embalados que a sociedade se apropria e ficam todos repetindo como uns perroquets (se pronuncia pêrroquê, é papagaio em francês) me irritam.

E como não consigo parar de pensar na palavra "bócio", hoje meu ócio criativo é bócio e pronto.

É algo mais forte que eu. Nesse turbilhão pensei mil coisas. Que quero fazer cursos de interpretação pra me aperfeiçoar e inevitavelmente pensei nas possibilidades que meu corpo me oferece, como atriz.

Então lembrei da entrevista maravilhosa da Cássia Kiss na Marília Gabriela ontem, tirando as palavras de minha boca, dizendo que ela precisa cuidar do corpo porque uma atriz obesa só faz o papel de obesa. E ela tá certa. Ela até citou a atriz do Zorra Total, não desmerecendo, mas admitindo que para uma atriz o fator peso prende mesmo. E eu sinto na pele que prende. Porque a maioria dos testes rejeita quem está fora do padrão.

Então tá. Todo mundo já sabe que eu quero e sinto uma necessidade intrinsínseca de emagrecer. E minha força de vontade há de me proporcionar um corpo que me permita trabalhar mais, ter mais papéis, mais satisfação profissional e consequentemente mais conforto pessoal, dinheiro, colares, vestidos, viagens, e poder ir a São Paulo uma vez por mês visitar a Vinte e cinco de março pra comprar bijoux incríveis pro meu acervo.

Enquanto penso em meu controle alimentar e o quanto é fundamental fazer exercício numa academia, a chuva cai lá fora, ainda mais fininha e mais fria me confirmando que exercícios ao ar livre não vão funcionar por conta do fator meteorológico.

Também pensei que preciso reunir tudo que já fiz como atriz na vida para tirar meu registro profissional. Pensei que quero aprender a mexer no photoshop pra botar em prática meu talento de designer e tive várias idéias de curtas para fazer como atriz, jogar no youtube e divulgar meu trabalho. Mas pra eu sair da toca interna, pra fazer tudo isso de forma feliz, essa chuva precisa passar. Como hoje vai ficar difícil de arregaçar as mangas estou de bloquinho em punho anotando minhas idéias, meus anseios, as prioridades... Enquanto a chuva não passa eu assumo que adoro ficar admirando a água caindo do céu. No dia da folga eu me permito este bócio poético. Ver a chuva da janela é bonito demais.

sábado, setembro 13, 2008


Você é má

Vá se danar!

Você dá nada a ninguém
Nem um olhar
Nunca falou tudo bem
Tem, mas não dá
Sorrir jamais lhe convém
Você é má
Mas há de ter um bem
Você dá nada a ninguém
Vá se danar!
Danada, não perde o trem
Sabe nadar
Mas nada sabe de alguém que sabe amar
Eu quero ser seu bem
Você é má
Você é maluca
Você é malina
Você é malandra
Só não é massa...
E você magoa
E você massacra
E você machuca
E você mata!
Vá se danar!
Você dá nada a ninguém
Nunca dará
Nem mesmo um simples amém
A deus dirá
Diz que não vai à belém
Você é má
Mas pode ter um bem
Você dá nada a ninguém
Vá se danar!Danada, finge tão bem
Sabe negar
Jamais dá a quem tem demais pra dar
Mas eu serei seu bem
Você é má
Você é maluca
Você é malina
Você é malandra
Só não é massa...E você magoa
E você massacra
E você machuca
Você mata!

Zeca Baleiro


Eu não curto muito o som do Zeca Baleiro mas as letras são bem iteressantes. Essa música é bem chata, mas a letra é boa. Ouvi outro dia no rádio do táxi, que o momento em que ouço rádio na vida.

"Malina" quer dizer "dor de cabeça" no dicionário cuiabanês. Descobri isso pesquisando na internet. Uma mulher malina em bom carioquês é uma mulher "chave de cadeia".

terça-feira, setembro 09, 2008

http://www.ticketsetcinc.com/images/madonna_tour.jpg


Fiquei oito horas na fila para ver a maior diva pop de todos os tempos. Sentando e levantando (a cada vez que a fila andava) e comendo aquela pipoca doce do saco rosa, fandangos e amendoim doce eu saí muito feliz com meu ingresso de cadeira central, embora preferisse a pista.

Minha companheira dessas horas foi minha grande amiga Marcela Mangabeira (ela ficou 11 horas na fila!!!). Nós botamos nossos papos em dia e entre um gole e outro de H20, deu tudo certo. Companhia maravilhosa por um motivo maravilhoso!!!!!!!!!!!!! Tic tac, tic tac, tic tac!!!!!

Achei ótimo que a compra do ingresso tenha rolado com tanta antecedência pra eu poder curtir muito a ida ao show. A cada canção da Madonna que eu ouço, a cada propaganda na Tv eu me regozijo sem acreditar que eu vou! Eu vou no show da Madonna!!!!!!

Valeu o esforço e não foi tanto sacrifício assim, quando entramos no táxi no Maracanã pra voltar pra voltar pra casa eu já tinha esquecido o cansaço.

Na última vez que ela veio ao Brasil eu tinha apenas 15 e seguramente não teria aproveitado tanto essa experiência quanto agora. Certamente que para Madonna esta será bem belhor também. Cada poro meu está vibrando com este evento e vai vibrar mais ainda na hora H.

Eu amo a Madonna e enfrentaria outras filas se preciso fosse!!!! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!!!