quarta-feira, maio 21, 2008

DO NOTHING, DO IT IF YOU CAN

Ist's a huge thing

Pessoas passionais, extrovertidas e espontâneas como eu sempre fazem algo, ou dizem o que pensam, o que sentem. Tudo isso é pra eu me sentir melhor, pra deixar as coisas em pratos limpos, ou mesmo porque sou assim mesmo, impulsiva. Se eu ficar muito aborrecida sou do tipo que pode ensaiar colocar as mãos nas cadeiras pra dizer o que sinto quando algo me desagrada.

Mão nas cadeiras pra uns e dedo no rosto do interlocutor pra outros é sinônimo de força, combatividade e uma maneira não se omitir à respeito das coisas. Muitas vezes o dedo no rosto é pertinente porque o mundo tá cheio de gente sem noção que precisa ouvir umas poucas e boas quando fazem coisas ou dizem coisas que nos desrespeitam. Concordo com essa atitude em algumas situações porque detesto gente omissa. Detesto gente covarde, que fala pelos cantos, na sombra...

Mas tem uma outra situação que me interessa mais e que requer muito mais força, na qual tenho pensado, que é mil vezes mais difícil de segurar (ao menos pra mim) que é o "do nothing moment".

DE JULIA Porto PRA JULIA Porto

-E agora, o que eu faço? O que eu falo? Falo alguma coisa?

_ Não, não faça nada..

_ Como não? Vou ficar de braços cruzados?

_ Pode cruzar ou não, pode sentar, pode tomar um chá, mas com relação ao que te aflige não faça nada, não dê opinião. Não faça nada.

_ Mas "fazer nada" não é nada, horas!!!!

_ Você se engana, não fazer nada é fazer muita coisa na maioria das vezes. Se segura, não faz nada.

_ Mas eu quero fazer algo, dizer algo...

_ Eu sei que você quer, mas se segura. Eu sei que é difícil pra você. A maioria luta pelo contrário, pra conseguir tomar a iniciativa, pra dizer o que pensa, o que sente... você não... eu te conheço bem, eu sei como você se sente.

_ Seja forte, bunitona. Você que adora idiomas e adora expressões inglês: DO NOTHING.

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