quinta-feira, junho 28, 2012


Ponto final nas obviedades:

- deixei de ser loira.
- minha personagem Judite do "Perdoa-me por me traíres" não trai de
fato (só faz jogo).
- troquei mil queixas por mil ações.
- tô comendo menos.
- tentando só falar o essencial (meu essencial é muito ainda)
- Até pouco tempo precisava muito dizer o que sinto, agora preciso
muito ser o que sinto.
- tô gostando muito de marcar os olhos com kajal preto.
- tô in love com os agudos da minha voz.
- um olho verde pulou, depois veio o outro.
- o lado loiro da noite girou.
- quero muito tudo verde petróleo.
- quero vestido de noiva preto e aliança de ouro vermelho (leia-se
mais cobre do que ouro na liga).
- mais atenta ao subtexto.
- idiossincrasias muito complexas me habitam.
- não virei metaleira.
- Continuo fascinada por vampiros, mas não me tornei um deles.
- queria ser tatuada mas sou atriz, minha pele não me pertence.
- minha poesia predileta continua sendo "consideração do poema" do
Drumond, do livro A rosa do povo, livro que escolhi por conta própria
quando era criança numa ida da escola a Bienal do Livro.
- amo rosa vermelha mas ando inclinada pra rosas brancas.
- sou completamente apaixonada por meu companheiro.
- minha última perversão é querer casar no papel e ter o sobrenome dele.
- falo francês fluente mas sonho em falar bem alemão.
- Continuo precisando de anéis grandes, coloridos e estranhos pra
enfeitar os meus dias.

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